quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Tecnologia: Neurocientista brasileiro mostra exoesqueleto robótico em ação



Miguel Nicolelis divulgou no Facebook vídeo que mostra seu exoesqueleto funcionando; neurocientista quer alguém com paralisia dando primeiro chute da Copa do Mundo 2014




Não é segredo que o Brasil esbanja criatividade e está tecnologicamente afiado com o resto do mundo. O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis é a prova disso. Ele divulgou, no último domingo em seu Facebook, um vídeo que mostra seu exoesqueleto robótico em ação. O objetivo do neurocientista é fazer uma criança tetraplégica dar o primeiro chute da Copa do Mundo de 2014 a fim de marcar e registrar o feito.
A última fase de testes antes do embarque ao Brasil começou na última segunda, dia 16. O exoesqueleto será agora testado em 10 voluntários na AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), em São Paulo. A equipe testará a habilidade do exoesqueleto em produzir um autêntico chute. O local de testes também contará com um laboratório comandado por Nicolelis.

O projeto: Walk Again Project


O projeto foi batizado de “Walk Again Project”. Nele, um corpo virtual é capaz de devolver os movimentos aos paraplégicos e tetraplégicos. Em tradução livre, o nome representa algo como “caminhar novamente”.


Nicolelis foi eleito um dos 20 maiores cientistas do mundo pela revista Scientific American. O neurocientista trabalha com uma equipe de 170 pesquisadores internacionais nesse projeto. O time de cientistas conta com pesquisadores da Universidade de Duke, nos EUA, e do Instituto de Neurociências em Natal, RN, que é dirigido por ele.


O que mostram as experiências?


Várias experiências foram feitas com animais como macacos e um corpo artificial. Elas mostram como a robótica pode ser uma grande aliada a pessoas com deficiência física em busca de movimentos até então impossíveis.
O exoesqueleto funciona de forma incisiva, porém eficiente: ele pode ser conectado ao cérebro do paciente, que então controlaria o equipamento como se fosse parte de seu próprio corpo.
Nicolelis acredita que, com um chute feito a partir de uma perna robótica de alguém com paralisia, o mundo terá a prova de que o Brasil é um país que vai muito além do futebol.

Que o projeto dê certo!



Nenhum comentário:

Postar um comentário