Internet brasileira fica 10% mais rápida, mas ainda é 84ª em
ranking global
O desempenho brasileiro também fica aquém do resto do mundo
no que diz respeito aos picos de conexão. Enquanto a média é de 17,0 Mbps - com
a taxa mais elevada em Hong Kong (65,4 Mbps),
o país registrou 16,7 Mbps de velocidade de acesso, queda de 10% em relação
ao ano anterior.
Com o resultado, o Brasil caiu da 71ª para a 73ª posição no
ranking global que avalia picos de conexão. Na América Latina, os índices
variaram de 8 Mbps, na Venezuela, a 18,5 Mbps no Equador, que ficaram na 130ª e
64ª posições, respectivamente. Mundialmente, os que tiveram o menor índice são
Namíbia (1,1 Mbps) e Egito (1,2 Mbps)
O estudo, que considera países com mais de 25 mil endereços
de IP conectados à rede Akamai, também segmenta a análise por regiões –
Américas, Ásia-Pacífico e EMEA (Europa, Oriente Médio e África). Nas Américas,
apenas sete países operam a velocidade superior a 10 Mbps - considerada alta
banda larga: EUA (com taxa de adoção de 34%), Canadá (24%), México (1,7%),
Chile (1,1%), Argentina (0,9%), Brasil (0,9%) e Colômbia (0,5%).
Em relação às conexões de banda larga (entre 4 Mbps e 10
Mbps), destacam-se Canadá e EUA, com 82% e 75%, respectivamente. Dentre os
outros países que se encaixam no perfil analisado, a adoção varia de 33%, no
México, a 1,5% na Venezuela. O Brasil apresenta adoção de 20%, crescimento de
36% em relação ao último trimestre e de 65% se comparado ao mesmo período do
ano anterior.
Conectividade Móvel
A média de velocidade de conexão dos provedores móveis
analisados variou de 9,5 Mbps até 0,6 Mbps, no período. Já o pico variou entre
49,8 Mbps a 2,4 Mbps. Dezoito provedores mostraram velocidade média na faixa de
banda larga (>4 Mbps) e outros 74 entregaram conexão média entre 1 e 4 Mbps.
No Brasil, a velocidade média foi de 1,4 Mbps.
No que diz respeito ao uso de browsers, o relatório
identificou que cerca de 38% dos pedidos de redes de celular vieram do Android
Webkit e 24% foram originados do Apple Mobile Safari. A conclusão é outra
quando todas as redes móveis – não só as de celulares – são adicionadas na
análise, com cerca de 47% de pedidos originados via Apple Mobile Safari e 33%
provenientes de Android Webkit.
Via- Alsol.com.br
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